Na sociedade ocidental, a mulher é valorizada, pode trabalhar, dirigir carros e ser chefes de famílias, devido às manifestações femininas do século XX. Porém, no Oriente Médio, o homem manda em toda a sociedade, e as mulheres não são exceção. Para privar a mulher dos ‘problemas do mundo’, diversas restrições são aplicadas a seu modo de vida.
Com certeza a burca é o símbolo da mulher islâmica para nós ocidentais. O que muitos não sabem, porém é que há um motivo para o uso da mesma. A mulher deve guardar-se para seu marido, e a burca a salva dos olhares dos homens. A maioria dos estados do Oriente médio são teocráticos, ou seja, sua lei é baseada na fé, no caso o Islamismo. Apesar de o Alcorão nunca mencionar a inferioridade feminina, interpretações machistas consideram a mulher submissa.
Isso afeta fortemente a vida da mulher islâmica. Devido às leis regionais, elas são privadas de dirigir carro e até de trabalhar, pois devem ser sustentadas por um homem. Nisso baseia-se também a estrutura de sua família. Até se casar, a mulher mora com seus pais, que a sustentam. Quando chegar a idade de casar, que geralmente é na adolescência, entre 12-16 anos, os pais casam sua filha com um homem que a possa sustentar. Mas no Afeganistão, por exemplo, no tempo do Talibã, algum militante poderia escolher sua filha para casar-se com ele, e nada poderia ser feito ao contrário.
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