No oriente médio, a religião predominante é o islamismo. Nessa religião a mulher é tratada de uma maneira diferente do que no resto do mundo. Basicamente a principal função feminina é meramente reprodutiva e cuidar da família e ser radicalmente submissa ao homem. Nessa sociedade é muito comum crianças serem prometidas em matrimônio. Além da prática do casamento precoce, existe a prática da poligamia, onde um homem possui mais de uma mulher. No ano de 2010 uma menina de 13 anos morreu no Iêmen de hemorragia interna após sua primeira relação sexual com o marido. Neste país em média um quarto das meninas casam antes dos 15 anos.
Além do fato do casamento forçado, as mulheres do islã são submetidas a uma série de restrições como, proibição de ir a escola, elas são impedidas de dirigir, trabalhar e sair as ruas sozinhas e quando saem com o marido são obrigadas a usar a burqa. Além disso a mulher que desobedece o marido é maltratada, espancada e até mesmo mutilada, como é o caso da menina Aisha de 18 anos que em agosto do ano passado, fugiu da casa do marido e quando o mesmo a recuperou cortou seu nariz e suas orelhas como punição.
As mulheres da sociedade islã são privadas de diversos direitos como o de votar, com exceção da Arábia Saudita onde recentemente foi permitida a participação do sexo feminino nas próximas edições das eleições. Portanto está claro que as mulheres são desvalorizadas e tratadas como objetos no oriente médio, por conta da cultura e principalmente por causa da sua religião.
Segue uma tirinha sobre a submissão da mulher no mundo árabe.